Se a lista do PS2 foi um desafio, fazer a dos 30 melhores jogos de PS3 é pisar em território sagrado. Essa foi a geração da “virada”, da redenção da Sony. Foi onde nasceram The Last of Us e Uncharted como os conhecemos. Foi a era de ouro dos estúdios PlayStation, mesmo com um hardware que era um pesadelo.
O PlayStation 3 (2006-2013) teve um começo tropeçando, mas um final digno de aplausos de pé. E sua biblioteca? Um tesouro de exclusivos que, até hoje (em pleno 2026), muitos NUNCA saíram de lá.
Aqui no “Planeta PlayStation”, nós aceitamos a missão impossível. Abrimos o baú (e sopramos muita poeira) para listar não só os melhores, mas os essenciais. Os 30 jogos que definem por que o PS3, mesmo sendo um console “difícil”, conquistou um lugar eterno no nosso coração.
Os Melhores Jogos de PS3: O Panteão da Redenção
1. The Last of Us
O canto do cisne. O jogo que, sozinho, justificou a existência do PS3. A história de Joel e Ellie não é um jogo; é uma experiência. A Naughty Dog entregou uma obra-prima narrativa, com personagens inesquecíveis e um final que ainda nos faz discutir. O padrão pelo qual todos os jogos de história são medidos.
2. Uncharted 2: Among Thieves
Se The Last of Us foi o ápice narrativo, Uncharted 2 foi o ápice da aventura. A Naughty Dog pegou a fórmula do primeiro e a elevou à décima potência. A sequência do trem, o Nepal, Shambhala… Cada cena era digna de um filme de Indiana Jones. O jogo que transformou Nathan Drake em um ícone PlayStation.
3. Metal Gear Solid 4: Guns of the Patriots
O “jogo refém”. A obra-prima final de Hideo Kojima para a saga de Solid Snake que, bizarramente, NUNCA saiu do PS3. Épico, complexo, emocionante e com cutscenes que duravam mais que alguns filmes. Jogar MGS4 é, até hoje, um dos maiores motivos para se ter um PS3.
4. Red Dead Redemption
A Rockstar no seu melhor. A história de John Marston buscando redenção no Velho Oeste moribundo é uma das melhores já contadas nos games. O final? Inesquecível. O mundo aberto era vivo, brutal e lindo. RDR2 pode ser maior, mas o primeiro tem um lugar especial.
5. Grand Theft Auto V
Sim, ele nasceu aqui. Antes do PS4 e PS5, GTA V fez o PS3 implorar por misericórdia. Los Santos era (e ainda é) um playground absurdo. A troca entre Michael, Franklin e Trevor era revolucionária. O jogo que definiu uma década inteira de entretenimento.
6. God of War III
O ápice da brutalidade. Kratos chegou ao PS3 sedento por vingança, e o que vimos foi um espetáculo visual e violento sem precedentes. A batalha inicial contra Poseidon, arrancar a cabeça de Hélio… GoW3 era a Sony mostrando o poder (e a complexidade) do Cell.
7. Demon’s Souls
Onde tudo começou. O “pai” de Dark Souls, Bloodborne e Elden Ring. Na época, foi visto como um jogo de nicho, brutalmente difícil e obscuro. Hoje, é reconhecido como o início de um gênero. A FromSoftware e a Sony (Japan Studio) criaram uma lenda aqui.
8. Batman: Arkham City
A Rocksteady pegou a fórmula genial de Arkham Asylum e a expandiu para uma cidade inteira. Gotham nunca foi tão viva (ou perigosa). O combate “freeflow” foi aperfeiçoado, a galeria de vilões era estelar, e planar pela cidade como o Batman era… perfeito. O melhor jogo de super-herói já feito? Possivelmente.
9. BioShock
“Would you kindly…?” Uma obra-prima atmosférica e filosófica disfarçada de FPS. Rapture, a cidade submersa utópica que deu errado, é um dos cenários mais icônicos da história dos games. A reviravolta na história ainda arrepia.
10. Mass Effect 2
A BioWare no auge do seu poder. A “Ópera Espacial” definitiva. ME2 é considerado por muitos o melhor da trilogia. Montar sua equipe para a “Missão Suicida”, conhecer personagens como Garrus, Thane e Mordin… Épico.
11. Dark Souls
Depois de Demon’s Souls (exclusivo), a FromSoftware levou sua fórmula para o mundo. Lordran, a dificuldade impiedosa, o design de mundo interconectado e a narrativa ambiental… Dark Souls virou um fenômeno e criou uma legião de “masoquistas”. Prepare-se para morrer.
12. LittleBigPlanet 2
“Jogue, Crie, Compartilhe”. A Media Molecule entregou uma ferramenta de criação disfarçada de jogo de plataforma. O carisma do Sackboy, a trilha sonora e, principalmente, a infinidade de fases criadas pela comunidade fizeram de LBP um pilar do PS3.
13. Journey
Arte em forma de jogo. A thatgamecompany criou uma experiência multiplayer anônima e silenciosa sobre peregrinação e conexão. Lindo, emocionante e inesquecível. Prova de que games podem ser muito mais do que só tiros e explosões.
14. Uncharted 3: Drake’s Deception
Não tão impactante quanto o 2, mas ainda assim uma aventura cinematográfica espetacular. A sequência do avião no deserto, a cidade perdida de Ubar… A Naughty Dog sabia fazer um blockbuster.
15. Killzone 2
O “showcase” gráfico do PS3. A Guerrilla Games fez o console suar para entregar visuais que, na época (2009), pareciam impossíveis. A sensação de “peso” das armas e a atmosfera opressora de Helghan eram únicas. E o multiplayer era viciante.
16. Grand Theft Auto IV
Mais sério e “pé no chão” que San Andreas ou V. A história do imigrante Niko Bellic buscando o “Sonho Americano” em Liberty City era sombria e cativante. A física “Ragdoll” (dos personagens caindo) era revolucionária (e hilária).
17. Portal 2
Uma obra-prima de design de puzzles, escrita de humor e dublagem. Wheatley (Stephen Merchant) e GLaDOS (Ellen McLain) roubam a cena. E o modo co-op? Genial. “Still Alive”.
18. Dead Space
Terror espacial no seu melhor. Isaac Clarke enfrentando os Necromorphs na Ishimura era pura tensão. A mecânica de “desmembramento estratégico” e a ausência de HUD (tudo era integrado na roupa) criaram uma imersão assustadora.
19. Fallout 3
A Bethesda trouxe a lenda do RPG isométrico para o 3D em primeira pessoa. Explorar a Capital Wasteland pós-apocalíptica, usar o V.A.T.S. para mirar em câmera lenta… Um RPG ocidental gigantesco e inesquecível.
20. Batman: Arkham Asylum
O jogo que provou que era possível fazer um jogo de super-herói bom de verdade. O Asilo Arkham era claustrofóbico, o combate era revolucionário e Mark Hamill como Coringa? Lendário.
21. inFamous 2
A Sucker Punch (de Ghost of Tsushima) criou seu próprio super-herói (ou vilão). Cole MacGrath deslizando pelos fios elétricos de New Marais, com poderes elétricos e decisões morais… Um mundo aberto divertido e subestimado.
22. Heavy Rain
“Press X to Jason!”. O “drama interativo” da Quantic Dream. Ame ou odeie, Heavy Rain foi uma experiência única, focada em escolhas e consequências na caçada pelo Origami Killer.
23. Resistance 3
O melhor da trilogia de FPS da Insomniac (sim, a de Spider-Man!). A luta da humanidade contra a invasão alienígena Chimera chegou ao seu ápice aqui, com armas criativas e uma atmosfera desoladora. Outro exclusivo preso no PS3.
24. Valkyria Chronicles
Um JRPG tático com um estilo artístico de “pintura em aquarela” deslumbrante. Estratégia por turnos misturada com ação em tempo real. Uma joia escondida da SEGA.
25. MotorStorm: Pacific Rift
Corrida arcade caótica e brutal. Correr em uma ilha vulcânica com motos, buggies e caminhões monstro, tudo na mesma pista lamacenta… Pura adrenalina.
26. Ni no Kuni: Wrath of the White Witch
O “filme do Studio Ghibli jogável”. Uma colaboração entre a Level-5 e o lendário estúdio de animação. Um JRPG visualmente deslumbrante com uma história emocionante e um sistema de batalha viciante (de capturar e treinar “familiares”).
27. Assassin’s Creed: Brotherhood
Para muitos, o auge da “fórmula clássica” de Assassin’s Creed. Roma era um playground incrível, e a mecânica de recrutar e treinar seus próprios assassinos era genial. Ezio Auditore no seu melhor.
28. Skate 3
Para quem achava Tony Hawk muito “arcade”, Skate era a resposta. O foco nos controles analógicos (Flickit) para simular os movimentos dos pés no skate era revolucionário. Skate 3 foi o ápice da série.
29. Mortal Kombat (MK9)
O reboot que salvou a franquia. A NetherRealm voltou às raízes 2D, trouxe de volta a violência exagerada (com os X-Rays) e contou a história dos três primeiros jogos de forma brilhante. O melhor Mortal Kombat moderno? Discutível, mas está no pódio.
30. Shadow of the Colossus & ICO HD Collection
Trapaça? Talvez. Mas jogar essas duas obras-primas do PS2 em HD e com performance estável no PS3 foi um presente. A Bluepoint Games começou a mostrar seu talento aqui. Essencial.
Conclusão: Uma Geração de Ouro (e de Luta)
UFA! E ainda faltou muita coisa. Yakuza, Bayonetta, Vanquish, Catherine, Borderlands…
A lista dos 30 melhores jogos de PS3 é um testamento à resiliência da Sony. O console começou tropeçando feio, mas terminou a geração entregando algumas das maiores obras-primas da história. Muitos desses jogos, especialmente os exclusivos, são o motivo pelo qual ter um PS3 em 2026 ainda faz todo o sentido.
E para você? Qual o seu favorito? Qual crime nós cometemos ao deixar seu jogo amado de fora? Comenta aí!
