“Gráficos atingiram o AUGE”: Ex-chefe da Sony diz que o PS5 estagnou visualmente

Se você é fã de PlayStation, o nome Shuhei Yoshida é sagrado. Ele foi o rosto da PlayStation por décadas, o chefe dos estúdios first-party. E ele acabou de soltar uma que fez a indústria parar para ouvir.

Durante uma participação no podcast Friends Per Second, Yoshida foi brutalmente honesto sobre a geração atual: na opinião dele, o PS5 atingiu o auge gráfico.

“Os gráficos atingiram um nível que nem eu consigo diferenciar entre alguns recursos”, admitiu o executivo. Ele foi específico, dizendo que mal consegue notar a diferença que o ray tracing faz, a menos que coloquem duas imagens lado a lado ou comparem com taxas de quadros mais altas.

Basicamente, um dos pais da marca está dizendo: “Chegamos lá. O salto visual não impressiona mais como antes.”

O Fim da “Guerra dos TFLOPS”?

Yoshida foi além. Ele disse que a Sony não pode mais repetir a receita do passado.

No podcast, ele foi claro: “Claramente eles não conseguem fazer o mesmo que vinham fazendo, que é aumentar o poder gráfico para fornecer experiência de ponta”.

Isso é gigantesco. Ele está dizendo que a velha “guerra dos TFLOPS” (a briga de poder bruto que vimos no PS1 vs N64, PS3 vs 360 e PS4 vs One) acabou. O PS5 atingiu o auge gráfico nesse sentido. Atingimos um “platô” visual, onde mais poder não significa, necessariamente, um jogo visivelmente mais bonito.

Mas então o PS5 é “ruim”? NÃO. O Herói é outro: O SSD

Mas calma, ele não xingou o console. Pelo contrário. Yoshida elogiou o PS5 como um “sistema incrível em termos de qualidade de experiência“.

E para ele, o verdadeiro herói da geração não é a GPU (placa de vídeo). É o SSD.

“A adoção do SSD foi quase um milagre”, disse Yoshida. “Acho que o PS5 e o SSD tornaram quase todos os jogos melhores.”

O que ele quis dizer é que o salto que importa hoje não é o visual, é o da velocidade. O fim das telas de loading, as viagens rápidas instantâneas, os mundos que carregam sem engasgos… essa foi a verdadeira revolução do PS5, e não o 4K ou o ray tracing.

A Conexão: A Fala de Yoshida é a Profecia do PS6

Agora, junte as peças. O discurso de Yoshida (que deixou a Sony em janeiro deste ano, após 30 anos) se encaixa perfeitamente com tudo que está vazando sobre o PlayStation 6.

A fala dele (“não dá mais para só aumentar o poder gráfico”) é a pista de que a próxima geração não será sobre “mais TFLOPS”, mas sobre “IA e eficiência”.

Há poucas semanas, o próprio Mark Cerny (o arquiteto do PS4 e PS5) apareceu num vídeo oficial da Sony/AMD para falar do “Projeto Amethyst”. O que é isso? Uma colaboração focada em “tecnologia baseada em aprendizado de máquina (IA) para gráficos e jogabilidade”.

No vídeo, Cerny disse que os resultados (ainda em simulação) são “bastante promissores” e que ele está “muito animado para trazê-los para um futuro console“. Sim, ele falou “PS6” sem dizer “PS6”.

O que os Rumores do PS6 dizem (e por que faz todo sentido)

As falas de Yoshida e Cerny batem 100% com os vazamentos que vimos em agosto de 2025 (do canal Moore’s Law is Dead), que vieram de uma suposta apresentação interna da AMD.

O que dizem os rumores do PS6?

  1. Lançamento em 2028.
  2. Foco em Eficiência e Custo: O chip (APU “Navi 5”) teria 160W de consumo. Isso é muito menos que o PS5 Pro (~240W), mostrando que a Sony quer um console mais eficiente e barato de produzir.
  3. O Salto será na IA: O poder bruto (TFLOPS) não será o marketing. O grande trunfo será o uso de IA (Inteligência Artificial) para fazer o upscaling (como o PSSR, o “DLSS” da Sony), garantindo o sonho do 4K a 120fps de forma consistente, sem precisar de uma GPU que custa um rim.

O Fim da Força Bruta, O Início da Inteligência

Viu como tudo se conecta?

A fala de Shuhei Yoshida não é uma crítica ao PS5. É uma profecia. Ele está nos dizendo que o PS5 atingiu o auge gráfico da “força bruta”.

O PlayStation 6 não vai ganhar a guerra com TFLOPS, até porque, como disse Yoshida, nossos olhos mal veem a diferença. Ele vai ganhar com inteligência (IA, PSSR, Ray Tracing eficiente) e velocidade (SSD). A próxima geração é sobre ser “smart”, não apenas “forte”.

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